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Logística

Portos do Paraná registraram volumes recordes na descarga de fertilizantes

O volume em 2021 foi 14,74% maior que em outros períodos

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Foto: Rodrigo Felix Leal / SEIL

O movimento histórico na importação nacional de fertilizantes refletiu no volume desembarcado pelos portos paranaenses. Principais portas de entrada do produto no Brasil, nunca se importou tanto adubo pelos portos de Paranaguá e Antonina quanto no primeiro semestre do ano: 5.197.527 toneladas.

Em relação às 4.529.969 toneladas movimentadas nos mesmos seis meses de 2020, o volume neste ano foi 14,74% maior. Só no último mês de junho foram 1.059.933 toneladas – a maior descarga de fertilizantes já registrada no Estado.

Comparado ao movimento registrado no último mês de maio, 916.924 toneladas, a importação dos adubos cresceu cerca de 15,6%. Já em comparação com junho de 2020, quando foram 706.852 toneladas desembarcadas, o aumento foi de quase 50%.

Histórico

Em apenas três outros meses, em anos anteriores, o volume de adubos descarregados pelos portos de Paranaguá e Antonina passou de um milhão de toneladas. “Mas nenhum chegou a esse total alcançado no último mês de junho”, diz o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Em novembro e dezembro de 2018 foram 1.006.771 e 1.014.264 de toneladas, respectivamente. Em julho de 2020, 1.000.863 de toneladas dos granéis foram descarregadas.
“Pelos portos de Paranaguá e Antonina entram cerca de 31% de tudo o que o Brasil importa de fertilizantes. Além de sermos os principais importadores dos produtos, também somos referência em eficiência na descarga desses granéis”, afirma Teixeira.

Operadores

Dos 24 berços disponíveis nos portos paranaenses, em pelo menos sete são descarregados os adubos: três no cais comercial do Porto de Paranaguá (208, 209 e 211); dois berços em píer privado e dois berços no Porto de Antonina.

“Além dos três berços prioritários, no Porto de Paranaguá, os navios de fertilizantes podem operar em qualquer outro berço público, quando vago”, ex plica o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Pelos berços públicos do cais comercial de Paranaguá foram movimentadas 3.366.566 toneladas, no primeiro semestre do ano. No mesmo período, em 2020, foram 2.865.300 toneladas. Por esses berços, três empresas descarregam fertilizantes no porto paranaense (Harbor, Rocha e Fortesolo), além da TCP, que recebe o produto em contêineres.
Pelos berços do terminal portuário privado, localizado no Porto de Paranaguá, foram descarregadas 1.583.533 toneladas. O volume é 6% maior que as 1.493.090 toneladas registradas no mesmo período, em 2020.

Só no mês de junho foram 1.059.933 toneladas – a maior descarga de fertilizantes já registrada no Estado (Foto: Rodrigo Felix Leal / SEIL)

Pelo terminal privado que opera no Porto de Antonina, TPPF, foram 247.428 toneladas de fertilizantes desembarcadas no primeiro semestre.
Comparado às 171.579 toneladas registradas em 2020, o aumento foi de 44%.
Um pequeno volume de fertilizantes é importado na forma líquida. Este ano foram cerca de cinco mil toneladas.

Segmento

O Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos) confirma o aumento significativo na importação dos produtos.
“Os produtores agrícolas têm aproveitado a boa relação de troca – ou seja, gastos com fertilizantes X valor da produção – para se abastecerem para as próximas safras, do final deste ano e início de 2022”, explica o gerente-executivo Décio Luiz Gomes.

Curiosidade

As principais origens dos fertilizantes que chegam pelos Portos de Paranaguá e Antonina são Rússia (23%), China (21%), Canadá (8,4%), Bielorússia (7%) e Catar (6,5%).

Entre os fertilizantes que chegam pelos portos paranaenses estão, principalmente, cloreto de potássio (MOP), ureia, MAP (fosfato monoamônio); sulfato de amônio e complexos NPK.

Com informações da Portos do Paraná

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Logística

PASA – Paraná Operações Portuárias SA

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Terminal especializado na movimentação e embarque de graneis sólidos, executamos nossas atividades com a mais alta tecnologia de infraestrutura portuária.

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Portos do Paraná apontam aumento na participação ferroviária

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Das 34,89 milhões de toneladas de cargas que chegaram ou saíram do Porto de Paranaguá, entre janeiro e julho de 2021, 6,72 milhões foram transportadas em vagões. O volume corresponde a 19,3% do total.

A participação do modal ferroviário no transporte dos produtos, nos sete meses deste ano, foi 29,5% maior do que o mesmo período de 2020. No ano passado, das 33,3 milhões de toneladas importadas e exportadas, 14,9% (4,97 milhões de toneladas) foram transportadas em trens.

“Considerando a movimentação mensal, o aumento observado é ainda maior. No mês de julho, 20,8% da carga chegou ou saiu dos portos do Paraná em vagões”, diz o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Em volume, isso representa 1,2 milhão de toneladas, das quase 5,8 milhões movimentadas no último mês. Nos mesmos 31 dias, em 2020, 16,24% – ou seja, 831.580 toneladas, das 5,12 milhões de toneladas transportadas no mês – saíram ou chegaram a Paranaguá pela ferrovia.

Nos trilhos

Milho, soja, farelos, fertilizantes, derivados de petróleo, cargas em contêineres, trigo e açúcar são os produtos que chegaram ou saíram do Porto de Paranaguá em vagões, em 2021, de janeiro a julho. A soja e o açúcar, em maior volume.

Altas no volume movimentado pela ferrovia foram registradas em vários segmentos:

  • Transporte da soja (quase 2,7 milhões de toneladas neste ano, em vagões; quase 2,6 milhões de toneladas em 2020);
  • Fertilizantes (169.707 toneladas neste ano; 63.610 toneladas em 2020);
  • Derivados de petróleo (neste ano foram 141.218 toneladas; em 2020 não teve volume em vagões);
  • Cargas em contêineres (616.299 toneladas neste ano; sem registro desse transporte ferroviário em 2020);
  • Trigo (9.527 toneladas neste ano; sem registro em 2020);
  • Açúcar (1,96 milhão de toneladas neste ano; 1,51 milhão em 2020).

Rodovia

“Quando aumenta a participação do modal ferroviário, consequentemente diminui o volume de carga transportada pela rodovia, motivado, principalmente, pelo valor do frete”, acrescenta Luiz Fernando Garcia.

Neste ano, em julho, 77,48% do volume total de cargas (4,48 milhões de toneladas) chegaram ou saíram em caminhões. No mês, no ano passado, essa participação do modo rodoviário era de 82,63% (4,23 milhões de toneladas).

Considerando a movimentação dos sete primeiros meses do ano, a participação do modal rodoviário no transporte da carga é de 78,6%, equivalente a 27,41 milhões de toneladas. Em 2020, de janeiro a julho, esse total era de 83,7% – 27,86 milhões de toneladas.

Foto: Rodrigo Félix Leal/SEIL

Oleoduto

Do total de 34,89 milhões de toneladas movimentadas de janeiro a julho, neste ano, 2,2% chegou ou saiu do Porto de Paranaguá pelo duto. Trata-se das 758.117 toneladas de derivados de petróleo que são transportadas direto da ou para a refinaria pelo modal.

Fonte: Portos do Paraná

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Estrutura do Porto de Paranaguá permitiu descarga simultânea de fertilizantes

Entre os produtos estavam ureia, nitrato de amônio e complexo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio)

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Uma operação diferente chamou a atenção no Porto de Paranaguá em agosto de 2021. No berço 209, o navio Bulk Trader descarregou fertilizantes em uma operação simultânea, com dois guindastes de terra. Um dos equipamentos MHC (sigla em inglês para guindastes móveis de cais), descarregou na correia transportadora, que leva os produtos até armazéns alfandegados, enquanto o outro fez descarga direta em caminhões, que seguem para o interior ou armazéns da retaguarda.

Ao todo foram quase 34,3 mil toneladas de produtos recebidos, incluindo ureia, nitrato de amônio e complexo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio).

Para garantir maior eficiência, o porto paranaense possui regras operacionais e níveis de produtividade para cada operação. No segmento de fertilizantes, a “prancha média”, como é conhecida, varia de 6 a 9 mil toneladas por dia, por berço ou navio.

“Este índice é alcançado geralmente com apenas um guindaste de terra, mas a estrutura que permite operar com dois ou mais equipamentos ao mesmo tempo aumenta a produtividade. O tempo de descarga diminui e outros navios podem atracar e operar”, explicou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Segundo ele, o uso de dois MHCs de maneira simultânea se deve à infraestrutura de cais e de pátios que possibilita um grande movimento na descarga de granéis, tanto nos berços preferenciais para o produto, quanto nos alternativos.

“Além disso, os investimentos contínuos na infraestrutura marítima, para melhoria do calado, também afetam, diretamente, a produtividade”, completa.

Como funciona

No cais público do Porto de Paranaguá são três berços preferenciais para os navios carregados de fertilizante. Um deles, o 209, conta com a disponibilidade de correias transportadoras que levam o produto direto até o Terminal Público de Fertilizantes (Tefer), com capacidade para armazenar até 20 mil toneladas e interligação a outros armazéns privados.

Os navios com este tipo de carga ainda podem atracar e descarregar por qualquer outro berço do cais público que não esteja ocupado. Nesses berços alternativos também é possível trabalhar com dois ou mais equipamentos na descarga, usando guindastes de bordo dos próprios navios.

Principal porto de chegada dos adubos que desembarcam no Brasil, o Porto de Paranaguá conta ainda com um píer privado, com dois berços exclusivos e interligados por esteiras.
No Porto de Antonina são mais dois berços para o segmento, tornando o Paraná líder na importação de fertilizantes, respondendo por 33% de todo o adubo que entra no País.

Operação

A descarga do navio Bulk Trader foi da operadora portuária Rocha. Segundo o gerente de Operações da empresa, Leonardo Pontin da Rós, além do benefício de estar conectado ao cais, descarregar também pela esteira garante que parte da operação aconteça sem tráfego de caminhões.

“Isso diminui a emissão de poluentes, além de trazer vantagens de custos para os clientes. Usar dois guindastes simultâneos traz maior flexibilidade e dinamismo operacional. A gente ganha em produtividade, além de poder trabalhar com cargas diferentes, ao mesmo tempo”, afirma o gerente.

Operador portuário de referência em todo o País, a empresa tem capacidade estática para mais de 380 mil toneladas, sendo 253 mil em recintos alfandegados, distribuídos em quatro armazéns interligados ao Tefer.

Com informações da Portos do Paraná

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