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Logística

Cotriguaçu: Terminal portuário tem novos investimentos para aumentar movimentação

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Equipe da Cotriguaçu representada pelo coordenador de Logística, Reinaldo de Oliveira; pelo gerente do terminal, Rodrigo Buffara Farah Coelho; a secretária Danielle Lagos Lacerda Alves; e a encarregada de Logística, Lucinéia Bozi da Silva Amorim

A Cotriguaçu (Cooperativas agrícolas da Região Oeste do Estado do Paraná), com terminal portuário instalado em Paranaguá, tem colhido os resultados dos investimentos realizados nos últimos anos. O último deles foi a implantação de um desvio ferroviário, em fevereiro de 2021, que tomou uma dimensão maior que a esperada e hoje tem sido modelo no Brasil. Além disso, a expectativa é para que, em breve, o terminal possa inaugurar também a revitalização do desvio rodoviário.

O gerente geral do Terminal Portuário da Cotriguaçu, Rodrigo Buffara Farah Coelho, explicou qual o objetivo de implantação do desvio ferroviário e como a mudança refletiu na prática da atividade. “Inauguramos o complexo asa leste para otimizar a descarga de vagões da Cotriguaçu e diminuir as interferências de vagões na Av. Cel. José Lobo, surpreendendo positivamente. Passamos a descarregar de 60 para 110 vagões ao dia. Estamos muito contentes com essa parceria com a Rumo, que nos fala repetidamente que esse projeto tem sido modelo para outras parcerias em todo o País”, disse Rodrigo.

Com menor interferência de vagões na cidade, a empresa reforça seu compromisso com o bem-estar dos moradores. “Temos essa relação com a cidade. Sabemos que somos um terminal forte e tradicional em Paranaguá. Estamos de frente para a cidade, procuramos ter uma harmonia, estamos na Avenida Coronel José Lobo e tentamos manter a nossa frente e fachada toda voltada para a cidade”, afirmou Rodrigo.

Terminal passou a descarregar de 60 para 110 vagões ao dia. (Foto: Claudio Neves / Portos do Paraná)

Nessa mesma linha, seguindo o sucesso do desvio ferroviário, a Cotriguaçu visa um novo investimento. “Queremos revitalizar o desvio rodoviário, fazendo uma faixa em frente ao terminal de desaceleração para que os caminhões que forem entrar na empresa saiam da avenida. Essa não é nenhuma demanda que está sendo nos cobrada, queremos fazer para entregar uma melhor relação com a cidade”, considerou.

As mudanças também incluem a concretagem do pátio interno da Cotriguaçu, com capacidade para 80 caminhões. “A ideia é oferecer bem-estar também aos caminhoneiros, nossa mentalidade enquanto cooperativa é sempre pensar na dignidade das pessoas. Nesse espaço, eles têm acesso a banheiro, água e iluminação, que é o básico para os clientes que descarregam aqui”, destacou o gerente geral.

Segundo Rodrigo, a intenção é aprimorar também a parte de tecnologia, para que a entrada dos caminhões no terminal seja automatizada com leitura de código de barras para agilizar esse processo.

Pandemia de Covid-19

O gerente contou que, com a pandemia, a empresa primou pela segurança dos colaboradores, especialmente daqueles que, pela atividade exercida, não puderam trabalhar em home office.

“Conseguimos conciliar a proteção dos colaboradores com a movimentação. Ouvimos deles que se sentiam mais protegidos na empresa e isso nos deu orgulho por entenderem esse momento e cuidarem da saúde em primeiro lugar. Ainda estamos com algumas regras internas e torcemos para que no ano que vem tudo volte ao normal”, afirmou Rodrigo.

Movimentação

Segundo Rodrigo, o ano de 2021 foi desafiador para o agronegócio e para a exportação. “Por dois fatores, a safra e a movimentação nos portos atrasou um pouco e o milho nesse ano teve uma queda muito grande na safra, o que gerou importação, pois as cooperativas precisaram comprar. Mas, a visão positiva que a gente traz é que a soja acabou se dilatando por muito tempo e o farelo também. Esses dois produtos acabaram amenizando a falta do milho. Desta forma, tivemos um ano bom para o corredor de exportação”, observou Rodrigo.

Aumento do calado

O gerente da Cotriguaçu avaliou as obras para o aumento do calado no acesso ao porto de Paranaguá, com a derrocagem da Pedra da Palangana, algo considerado primordial para o corredor de exportação.


“Os navios fazem seu carregamento e precisam esperar a maré alta para poder sair. Com o aumento do calado, esse tempo de saída será reduzido e isso reflete no ganho de produtividade, com menos tempo de espera, consequentemente, teremos mais navios girando e mais movimentação. Aguardamos ansiosos para que isso dê certo, estamos felizes e gratos por essa administração dos portos por ter finalmente conduzido com maestria esse processo que é tão difícil pela articulação política e, principalmente, técnica. Um assunto que por tantos anos não andou, agora esperamos que o aumento de calado favoreça o porto de Paranaguá como um todo”, analisou.

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PASA – Paraná Operações Portuárias SA

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Terminal especializado na movimentação e embarque de graneis sólidos, executamos nossas atividades com a mais alta tecnologia de infraestrutura portuária.

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Portos do Paraná apontam aumento na participação ferroviária

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Das 34,89 milhões de toneladas de cargas que chegaram ou saíram do Porto de Paranaguá, entre janeiro e julho de 2021, 6,72 milhões foram transportadas em vagões. O volume corresponde a 19,3% do total.

A participação do modal ferroviário no transporte dos produtos, nos sete meses deste ano, foi 29,5% maior do que o mesmo período de 2020. No ano passado, das 33,3 milhões de toneladas importadas e exportadas, 14,9% (4,97 milhões de toneladas) foram transportadas em trens.

“Considerando a movimentação mensal, o aumento observado é ainda maior. No mês de julho, 20,8% da carga chegou ou saiu dos portos do Paraná em vagões”, diz o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Em volume, isso representa 1,2 milhão de toneladas, das quase 5,8 milhões movimentadas no último mês. Nos mesmos 31 dias, em 2020, 16,24% – ou seja, 831.580 toneladas, das 5,12 milhões de toneladas transportadas no mês – saíram ou chegaram a Paranaguá pela ferrovia.

Nos trilhos

Milho, soja, farelos, fertilizantes, derivados de petróleo, cargas em contêineres, trigo e açúcar são os produtos que chegaram ou saíram do Porto de Paranaguá em vagões, em 2021, de janeiro a julho. A soja e o açúcar, em maior volume.

Altas no volume movimentado pela ferrovia foram registradas em vários segmentos:

  • Transporte da soja (quase 2,7 milhões de toneladas neste ano, em vagões; quase 2,6 milhões de toneladas em 2020);
  • Fertilizantes (169.707 toneladas neste ano; 63.610 toneladas em 2020);
  • Derivados de petróleo (neste ano foram 141.218 toneladas; em 2020 não teve volume em vagões);
  • Cargas em contêineres (616.299 toneladas neste ano; sem registro desse transporte ferroviário em 2020);
  • Trigo (9.527 toneladas neste ano; sem registro em 2020);
  • Açúcar (1,96 milhão de toneladas neste ano; 1,51 milhão em 2020).

Rodovia

“Quando aumenta a participação do modal ferroviário, consequentemente diminui o volume de carga transportada pela rodovia, motivado, principalmente, pelo valor do frete”, acrescenta Luiz Fernando Garcia.

Neste ano, em julho, 77,48% do volume total de cargas (4,48 milhões de toneladas) chegaram ou saíram em caminhões. No mês, no ano passado, essa participação do modo rodoviário era de 82,63% (4,23 milhões de toneladas).

Considerando a movimentação dos sete primeiros meses do ano, a participação do modal rodoviário no transporte da carga é de 78,6%, equivalente a 27,41 milhões de toneladas. Em 2020, de janeiro a julho, esse total era de 83,7% – 27,86 milhões de toneladas.

Foto: Rodrigo Félix Leal/SEIL

Oleoduto

Do total de 34,89 milhões de toneladas movimentadas de janeiro a julho, neste ano, 2,2% chegou ou saiu do Porto de Paranaguá pelo duto. Trata-se das 758.117 toneladas de derivados de petróleo que são transportadas direto da ou para a refinaria pelo modal.

Fonte: Portos do Paraná

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Estrutura do Porto de Paranaguá permitiu descarga simultânea de fertilizantes

Entre os produtos estavam ureia, nitrato de amônio e complexo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio)

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Uma operação diferente chamou a atenção no Porto de Paranaguá em agosto de 2021. No berço 209, o navio Bulk Trader descarregou fertilizantes em uma operação simultânea, com dois guindastes de terra. Um dos equipamentos MHC (sigla em inglês para guindastes móveis de cais), descarregou na correia transportadora, que leva os produtos até armazéns alfandegados, enquanto o outro fez descarga direta em caminhões, que seguem para o interior ou armazéns da retaguarda.

Ao todo foram quase 34,3 mil toneladas de produtos recebidos, incluindo ureia, nitrato de amônio e complexo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio).

Para garantir maior eficiência, o porto paranaense possui regras operacionais e níveis de produtividade para cada operação. No segmento de fertilizantes, a “prancha média”, como é conhecida, varia de 6 a 9 mil toneladas por dia, por berço ou navio.

“Este índice é alcançado geralmente com apenas um guindaste de terra, mas a estrutura que permite operar com dois ou mais equipamentos ao mesmo tempo aumenta a produtividade. O tempo de descarga diminui e outros navios podem atracar e operar”, explicou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Segundo ele, o uso de dois MHCs de maneira simultânea se deve à infraestrutura de cais e de pátios que possibilita um grande movimento na descarga de granéis, tanto nos berços preferenciais para o produto, quanto nos alternativos.

“Além disso, os investimentos contínuos na infraestrutura marítima, para melhoria do calado, também afetam, diretamente, a produtividade”, completa.

Como funciona

No cais público do Porto de Paranaguá são três berços preferenciais para os navios carregados de fertilizante. Um deles, o 209, conta com a disponibilidade de correias transportadoras que levam o produto direto até o Terminal Público de Fertilizantes (Tefer), com capacidade para armazenar até 20 mil toneladas e interligação a outros armazéns privados.

Os navios com este tipo de carga ainda podem atracar e descarregar por qualquer outro berço do cais público que não esteja ocupado. Nesses berços alternativos também é possível trabalhar com dois ou mais equipamentos na descarga, usando guindastes de bordo dos próprios navios.

Principal porto de chegada dos adubos que desembarcam no Brasil, o Porto de Paranaguá conta ainda com um píer privado, com dois berços exclusivos e interligados por esteiras.
No Porto de Antonina são mais dois berços para o segmento, tornando o Paraná líder na importação de fertilizantes, respondendo por 33% de todo o adubo que entra no País.

Operação

A descarga do navio Bulk Trader foi da operadora portuária Rocha. Segundo o gerente de Operações da empresa, Leonardo Pontin da Rós, além do benefício de estar conectado ao cais, descarregar também pela esteira garante que parte da operação aconteça sem tráfego de caminhões.

“Isso diminui a emissão de poluentes, além de trazer vantagens de custos para os clientes. Usar dois guindastes simultâneos traz maior flexibilidade e dinamismo operacional. A gente ganha em produtividade, além de poder trabalhar com cargas diferentes, ao mesmo tempo”, afirma o gerente.

Operador portuário de referência em todo o País, a empresa tem capacidade estática para mais de 380 mil toneladas, sendo 253 mil em recintos alfandegados, distribuídos em quatro armazéns interligados ao Tefer.

Com informações da Portos do Paraná

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